Atuação ativa da saúde ocupacional minuto a minuto na operação

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André Soares

Diretor de Saúde e Co-fundador

Os incidentes e acidentes no ambiente industrial, segundo Fabiano et al. (2022), frequentemente se originam do desequilíbrio entre a capacidade humana e as demandas de trabalho. As falhas, de acordo com Armario et al. (2020), decorrem da incapacidade fisiológica e/ou mental de realizar determinadas tarefas. Benson et al. (2021) reforça que o trabalho no ambiente industrial é um dos mais perigosos, apresentando mais de 2 milhões de mortes anuais, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Nesse cenário, destaca-se o papel essencial da equipe de saúde ocupacional. Entre suas atividades obrigatórias estão a comunicação de acidentes, o monitoramento da saúde dos colaboradores e as condições do ambiente de trabalho (S-2210, S-2220, S-2240). Essas atividades são complementadas por ações rotineiras de gestão, como a elaboração de estratégias, programas de promoção à saúde, planejamentos e a análise de índices e taxas. Esse conjunto de responsabilidades é centralizado no cuidado com o colaborador, que muitas vezes está exposto a uma variedade de riscos à segurança.

O código de ética médica estabelece como objetivo primário a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores, além de assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável, protegendo a capacidade laboral e o acesso ao emprego. No entanto, como enfrentar os desafios de um ambiente industrial dinâmico, onde os colaboradores frequentemente enfrentam riscos que podem resultar em traumas e no agravamento de doenças crônicas não transmissíveis?

Benson et al. (2021) ainda apontam que os riscos ocupacionais contribuem significativamente para altas taxas de absenteísmo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 40% do absenteísmo é atribuído a questões ergonômicas, 10% a doenças auditivas, 20% a doenças respiratórias e 10% a traumas, entre outros fatores.

Diante desse cenário, como a saúde ocupacional pode se preparar para monitorar continuamente as condições dos trabalhadores e garantir intervenções eficazes? A integração de tecnologias de monitoramento é uma solução que está revolucionando o setor. Estudos como o de An et al. (2022) destacam que os erros humanos estão frequentemente relacionados a fatores comportamentais e contextuais que afetam o desempenho. O monitoramento biofísico, por meio de dispositivos vestíveis como smartwatches, calçados inteligentes e fones de ouvido, permite rastrear e medir indicadores corporais como atividade física, frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura corporal em tempo real.

Essa abordagem possibilita à equipe de saúde ocupacional obter dados precisos e em tempo hábil para identificar riscos antes que eles se tornem incidentes graves. Além disso, promove uma cultura de prevenção, valorizando a saúde dos trabalhadores e reduzindo significativamente os impactos negativos, como o absenteísmo e a queda de produtividade.

Portanto, o monitoramento contínuo e a análise de dados proporcionados por tecnologias como a plataforma Dersalis se tornam aliados indispensáveis. Essas soluções oferecem suporte não apenas à gestão de saúde ocupacional, mas também à construção de ambientes industriais mais seguros, eficientes e humanizados.

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